segunda-feira, 22 de setembro de 2014

QUANDO NÃO É PARA SER, NÃO É

POR: JOÃO VITOR VIANA

Parece clichê, mas o jogo de ontem se desenhou, desde o início, como aquele famoso "a bola não quer entrar". O Cruzeiro martelou, buscou o gol todo o tempo. Mas foi castigado por seus próprios erros e pela competência e inteligência do adversário. Sendo justo, o nosso rival não desperdiçou nenhuma chance clara de gol. Já nós, abusamos. Eu previa um jogo com muitos gols. Mas não contava com a mira descalibrada do lado celeste.

Empurrado por mais de 50 mil cruzeirenses, a equipe se portou como "dono do estádio" desde o início. Parecia fadado a vencer novamente. Mas a escrita acabou não acontecendo e o dia acabou sendo aquele em que "quando não é para ser, não é". 

Conhecido por ter um time do meio para frente de impor respeito, os atletas, salvo um ou dois, não estiveram bem. Everton Ribeiro carregando muito a bola, Ricardo Goulart tropeçando sozinho, Moreno finalizando mal. Três dos destaques do Cruzeiro no Brasileiro não tiveram boa atuação. E isso também colaborou com o tropeço.

Que nos próximos jogos, principalmente os dois (contra Coritiba e Sport, ambos fora de casa), o Cruzeiro se imponha, mas transforme as chances em gol. Ontem venceu quem pôs "a bola dentro da casinha" mais vezes, como é a tônica desse esporte, cruel às vezes. Mas é assim. Não adianta ter mais escanteios, mais posse de bola, mais chutes a gol. Se não for competente para marcar, pode acabar levando. E foi isso que acabou acontecendo diante do rival. 

Continuemos pensando grande, pensando alto. Vamos voltar a vencer, Cruzeiro!

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