sexta-feira, 2 de março de 2012

PAPO DE BUTECO - TEMPO

Salve nação celeste

Começamos mais um papo de buteco com um assunto que vem tirando o sono dos cruzeirenses. A lentidão da atual diretoria para assuntos relacionados ao time e os demais departamentos de futebol.

A palavra mais escutada pelos torcedores sem dúvida nenhuma foi NOVELA. Uma para segurar ou vender o Montillo, outra para anunciar a contratação de um jogador, e agora mais um folhetim diário sobre a contratação de um diretor de futebol.

Se o senhor Gilvan marcou um golaço em manter o craque argentino no elenco, o mesmo não se pode dizer de outras ações tomadas pelo atual dirigente celeste.

Ele fez tanta novela no caso do argentino, que já tinha torcedor (cabeça cozida) ficando contra o pirata azul. Sem contar no insuportável caso Oswaldo, foi tanto tempo e expectativas desprendidas para a sua contratação, que o final frustrante acabou por mostrar a fragilidade da atual diretoria.

Até mesmo a contratação mais do que certa do atacante Walter virou novela. Já tava tudo certo, mas problemas e mais problemas com papeladas foram desacreditando o torcedor, e se demorasse mais algum tempo, o negócio provavelmente teria uma reviravolta.

E a novela “Um outro nome para o ataque”? Teve cruzeirense sonhando com aquela tradicional contratação “achada”, aquele jogador que ninguém lembrava e vira uma baita contratação. Foi assim com Thiago Ribeiro, Roni, Araújo, etc. O Cruzeiro sempre tirava um coelho da cartola, mas a torcida só não esperava que dessa vez o coelho virasse cenoura. Fábio Lopes foi muita sacanagem, é o nosso famoso Mexerica. 

Depois de tantos erros, não era de se esperar outra coisa quando Dimas pediu o boné. Primeiro foi aquele tempo todo desprendido para formar um time mediano, e mais um tempo para picar a mula. Já faz quase um mês que a vaga está em aberto, e até agora o Cruzeiro não conseguiu se mobilizar para trazer um nome. Tudo bem que o mercado anda cada vez mais escasso em jogadores e dirigentes. Mas essa demora só tem feito mal para o time e para o torcedor, que está rezando para não repetir a trágica reta final de 2011.

Acorda Cruzeiro, tempo não é só dinheiro, é time e conquistas.

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