quarta-feira, 14 de março de 2012

ÁVILA VAI PARA A CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta terça-feira, as primeiras mudanças após a renúncia de Ricardo Teixeira. A entidade anunciou a contratação do mineiro Emerson Ávila, para ser o técnico da Seleção Brasileira Sub-17, e Marquinhos Santos, para ser o responsável da categoria Sub-15. Os dois novos técnicos foram indicados por Ney Franco, coordenador das divisões de base da CBF.

No início de 2011, Emerson Ávila comandou a Seleção Sub-17 campeã sul-americana, no Equador. Após o feito, o treinador voltou para o Cruzeiro e chegou a ser efetivado durante algumas partidas do Campeonato Brasileiro de 2011. Este ano, Ávila foi contratado pelo Nacional, de Nova Serrana, para a disputa do Campeonato Mineiro. Porém, o treinador fez apenas quatro jogos (uma vitória e três derrotas) e foi demitido.

Em entrevista exclusiva à reportagem do Observatório do Esporte, Emerson Ávila falou sobre seu novo desafio junto à CBF, e comentou sobre as novas diretrizes da entidade, sua trajetória no Cruzeiro e a passagem rápida e frustrante no Nacional, de Nova Serrana:

Entrevista

OBSERVATÓRIO DO ESPORTE: Emerson, com a sua recente saída do Nacional, de Nova Serrana, o desligamento do Cruzeiro, e as mudanças que a CBF fez após a renúncia de Ricardo Teixeira, você vai poder priorizar a Seleção Sub-17 sem precisar pedir liberação dos clubes. Você acha que este tempo mais hábil irá lhe favorecer no novo trabalho?

EMERSON ÁVILA: Eu não tenho dúvida, porque você passa a ter mais tempo para avaliar os jogadores e outros clubes do Brasil, visitar clubes e acompanhar competições, que são muitas. A gente fica muito mais próximo de uma avaliação mais criteriosa, com bastante visão e acompanhamento do que a gente tem de bom no país. A gente passa a valorizar o Brasil, como um todo, desde jogadores de clubes tradicionais, como os times do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que tem pouca visibilidade.

ODE: Você chegou a trabalhar com o Ney Franco durante alguns anos nas categorias de base do Cruzeiro. Em quais pontos você acha que esta proximidade vai te ajudar no novo comando?

ÁVILA: Tive a oportunidade de trabalhar com ele (Ney Franco) uns cinco ou seis anos (de 1996 a 2004), em categorias de base próximas, com muito diálogo e interesse em aprender um com o outro. Sem dúvida, é uma satisfação muito grande e perceber que a gente faz parte de um projeto ambicioso. Acho que vai ser muito bom essa proximidade, tanto entre nós dois, como em outras categorias. É um ganho para a Seleção.

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