quinta-feira, 21 de julho de 2011

QUINTA-FEIRA É DIA! COLUNA DO RAMON!

Cruzeiro: uma verdadeira caixinha de surpresas

Por: Ramon Lopes (@ramonlamaslopes)

O Cruzeiro ainda continua sendo uma caixinha de surpresas. Quando tudo parecia ter voltado ao normal, eis uma bomba: quase que em um passe de mágica, o Cruzeiro ficou sem o volante Henrique, um dos pilares do meio-campo da Raposa. Muitos até gostaram, outros não, como eu.

Concordo plenamente com aqueles que sustentam a tese de que desde que o volante foi convocado por Mano Menezes, o seu futebol caiu. Porém, é difícil afirmar que a Seleção é que fez mal para o jogador. Afinal, deveria fazer bem, não é mesmo?

Uma coisa é muito importante de se distinguir: um jogador passar por um decréscimo no seu futebol é uma situação normal. Não quer dizer que ele desaprendeu a jogar. E no caso específico do Henrique, mesmo não apresentando o melhor futebol, nunca faltou ao atleta raça e comprometimento com a equipe. Quem diz que ele não estava jogando de fato nada e que deveria sair mesmo, são pessoas que na minha modéstia opinião, nunca pegaram uma prancheta daquelas do “Papai Joel” e sequer tem discernimento das táticas aplicadas no futebol de hoje, além de posicionamento dos atletas em campo e suas respectivas funções.

Além disso, o que me incomoda profundamente, foi o jeito que a transação foi feita. Não depois do fato consumado, no entanto, não me entra na cabeça, como um clube pode deixar 80% do passe de um atleta importantíssimo para o time, nas mãos de um banco, no qual o dono é o atleticano Ricardo Guimarães; Afinal, será que o Perrella esperava que ele fosse de fato fazer força para que não só o Henrique, mas qualquer jogador fique efetivamente no Cruzeiro, sendo que este tenha propostas de outros clubes? Penso que não. E o que eu vi foi a diretoria do Cruzeiro sendo passada para trás, pois a venda do Henrique foi anunciada e nem mesmo os dirigentes celestes sabiam.

Ainda sim, para dar uma amenizada na situação, o Cruzeiro também contratou o volante Charles, que estava no Peixe. Apesar de gostar do jogador, a realidade é que nem de longe ele é aquele jogador que passou pela Raposa e deixou saudades. Ao contrário disto, desde que saiu do clube celeste, vem lutando contra uma série de contusões, que está sendo um verdadeiro carma na carreira do atleta. Que ele tem qualidade, todos nós sabemos; agora se vai jogar ou não, só o tempo vai dizer. No entanto, ainda sim me incomoda bastante essa tese adotada pela diretoria, de ficar apostando em jogadores desconhecidos – para ver se consegue descobrir mais um Ramires, ou em jogadores que não vivem um bom momento futebolístico, seja por contusão, ou um déficit técnico vide Charles e tantos outros. Pra mim aposta é aposta. Reforço é quem tem nome, chega, coloca a camisa e resolve o problema.

5 comentários:

Martos Errera (Branco) disse...

Boa tarde amigo Ramon, sou o Branco, seu conterrâneo. Sábias palavras, mas em uma coisa discordo de vc, apesar de naum ter a prancheta do papai Joel debaixo do braço, mas tenho que a saída do Henrique só me surpreendeu por envolver clubes patrícios e não pelo parco futebol que nos enganou por tanto tempo graças ao ridículo treinador Adilson; Espero não ter que sentir falta desde jogador, pois o considero um jogador mediano pra baixo; e quanto ao Charles, com todas as contusões, ele joga muito mais e tem garra e gana. Espero nesta transação, que nosso time, que é maior que todos estes jogadores juntos, possa sair vitorioso nesta empreitada. Abçs!

Itagiba Lopes Filho disse...

Futebol em certos momentos parece com o "direito", existe correntes que pendem para um lado, outras, para lado oposto. O que quero dizer é que comungo com sua idéia acerca de Henrique, não é uma estrela, mas joga muito para a equipe.

Anônimo disse...

Cara, quantos erros de português, assim fica até difícil compreender seu texto...

Boldinho_D2 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Não vi erros de português no texto do parceiro ai não. Compreendi perfeitamente e acho que teremos boa surpresa com o Charles

Antônio Luis