sábado, 3 de julho de 2010

Enquete & História

O blog Cruzeiro Online continua sua série de enquetes para escolher os melhores da história do clube e saber um pouco mais dos guerreiros que ajudaram a escrever nossas páginas heróicas e imortais.

Já foram feitas as enquetes dos:
Goleiros (Aqui);
Laterais direitos (Aqui):
Laterais Esquerdos (Aqui);
Zagueiros (Aqui);
Volantes (Aqui);

Esta semana é a vez dos históricos e inesquecíveis camisas 10. Posição que revelou os maiores maestros dos gramados de Minas Gerais e alguns dos melhores de todos os tempos na posição do futebol brasileiro.

Novamente uma briga de Titãs. Escolha qual o melhor meio campo da história do Cruzeiro, levando em cosideração a técnica, importância historica, títulos, etc.

Nomes que não entraram na votação (menção honrosa):
Osvaldo Rossi (1963 - 1965), Luis Fernando Flores (1990 - 1995), Marco Antônio BOIADEIRO (1991- 1993), Valdo (1998 - 2000), Montillo (2010 - 2012), Éverton Ribeiro (2013 -2014) e Ricardo Goulart (2013 - 2014).

Saudações celestes!!!


BENGALA (1925 - 1939)

"Foi o primeiro grande ídolo da história do Cruzeiro".
Jogador guerreiro, declarou seu amor ao Cruzeiro logo quando chegou, prova disso foi quando se tornou treinador do clube após 15 anos com a camisa celeste.
Ítalo Fratezzi, o Bengala, quando chegou ao Palestra Itália em 1925, já dizia: “Só saio daqui quando morrer”. Começava, então, a carreira de um dos jogadores mais cheios de disposição e talento que já pisaram o campo do Barro Preto.
Objetivo e veloz, como convinha a um bom ponta-esquerda, Bengala logo se destacou no Palestra jogando com a camisa 11 ou com a 10, na meia – esquerda.
Com os reforços contratados pelo presidente Américo Gasparini, o time se armou e Bengala tornou-se o grande ídolo da torcida. Campeão em 1928, acabou sendo um dos principais responsáveis pelo bi em 1929 e o tri, em 1930, quando foi, ao lado de Niginho, a grande estrela do time que ganhou o apelido de Academia do Barro Preto.
Como jogador, Bengala disputou 247 jogos e marcou 168 gols, tornando se até hoje o quarto maior artilheiro cruzeirense.
Como treinador, Bengala dirigiu a equipe em 126 partidas, ganhando 60, empatando 24 e perdendo em 42.
Bengala continuou no Cruzeiro ajudando a construir o grande clube de hoje, até morrer, em 22 de junho de 1980, aos 74 anos, vítima de uma parada cardíaca. Prestou serviços ao Cruzeiro, seu único clube, por 55 anos.
Títulos pelo Cruzeiro:
Campeonato Estadual: 1928, 1929, 1930 e 1932 (O primeiro campeonato mineiro).
Campeonato Mineiro: 1940 e 1944 (Técnico)


DIRCEU LOPES (1964 - 1977)

"O Príncipe"

Foram muitos anos de espera, sem títulos nem ídolos, até que surgiu o sucessor de Abelardo, o Flecha Azul: Dirceu Lopes Mendes, o pequeno diabo que infernizou os adversários no Campeonato Juvenil do inicio da década de 60.

Ele começou a exibir seu futebol aos profissionais do Cruzeiro a partir de 1964 e se transformou logo no grande ídolo do time com seus dribles secos, sua velocidade e a maneira de comemorar os seguidos gols com um soco no ar, à moda Pelé.

Apesar de baixinho - Piazza só o chama assim, Baixinho -, nem os beques grandões conseguiam marcá-lo ou acertá-lo facilmente. Dirceu era rápido demais, pensava na frente de todos e executava as jogadas como um relâmpago. Pelé , grande admirador de seu futebol, foi quem pediu sua convocação para a Seleção Brasileira , aos 20 anos.

Dirceu formou com Tostão e Piazza o grande tripé da época mais gloriosa do Cruzeiro: os anos 60. Jamais houve um meio-campo tão eficiente como este do futebol mineiro, em qualquer época. Dirceu era o complemento perfeito para o gênio Tostão e a combatividade de Piazza.Titular absoluto de todas as seleções mineiras formadas a partir de 1964 os cronistas o elegeram doze vezes "melhor jogador do ano", e a revista Placar lhe deu três Bolas de Prata como melhor da posição no Campeonato Brasileiro. Na Seleção antes e após 1970, jogou no total 19 jogos (com quatro gols).

Em 1975, sofreu uma grande contusão no calcanhar, rompendo o tendão de Aquiles, e ficou parado por treze meses. Aos 30 anos voltou a jogar e ganhou passe livre. Foi para o Fluminense e, depois, para o Uberlândia, e aí encerrou a carreira.

Clubes : Vitória (BA); Cruzeiro (MG); Corinthians (SP).

Títulos pelo Cruzeiro:
Campeonato Taça Brasil (Campeonato Brasileiro): 1966*
Campeonato Mineiro: 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974 e 1975
Bola de Prata: 1970, 1971, 1973
* Com apenas 16 anos.


PALHINHA (1996 - 1997)
"O cérebro"

Habilidoso, genial, inteligente, um raro talento. Destacou-se no São Paulo, tendo sido o fiel escudeiro de Raí nos anos dourados de 1992 e 1993, consagrando-se Bicampeão da Taça Libertadores da América de 1992/1993 e do Mundial Interclubes, no Japão, nos mesmos anos. Conquistou ainda o Campeonato Paulista de 1992, contra o Palmeiras, o Bicampeonato da Recopa Sul-Americana em 1993/1994, contra Cruzeiro e Botafogo, respectivamente, além da Supercopa da Libertadores em 1993, contra o Flamengo. Em 1992 foi o artilheiro da Libertadores, com 7 gols. Também marcou o primeiro tento tricolor na decisão do Mundial de 1993 contra o Milan, além dezenas de belíssimos gols nos 5 anos em que defendeu o tricolor. Foi convocado vária vezes antes da Copa de 1994
Foi um trunfo a mais para o Cruzeiro, aproveitando os ares mineiros para reencontrar seu bom futebol, fazendo três gols nas 5 primeiras partidas (Campeonato Mineiro) e criando jogadas empolgantes, principalmente no Campeonato Brasileiro 1996. Era o cérebro do time quando estava num dia inspirado, desmantelando qualquer esquema do adversário.
Figurou na lista dos melhores do Brasileiro 1996 em sua posição, sendo muito cotado para ser o melhor jogador do ano.
Título pelo Cruzeiro:
Campeonato Mineiro: 1996, 1997Copa do Brasil: 1996
Copa Libertadores:
1997

ALEX (2002 - 2004)
"O talento Azul"
Por Alexandre Sinato, em 30/11/2003
Ele já foi do céu ao inferno no futebol, recebendo duras críticas e muitos elogios. Mas mesmo nos momentos mais difíceis de sua carreira, o curitibano Alexsandro de Souza, ou simplesmente Alex, nunca teve seu talento contestado ou colocado em dúvida. A habilidosa perna esquerda desse meia de 26 anos, que já deu inúmeras alegrias a coritibanos e palmeirenses, hoje enche os olhos da torcida do Cruzeiro, gravando para sempre seu nome na história do clube mineiro.

Entre os melhores jogadores 'tupiniquins' em atividade, Alex conduziu a Raposa ao inédito título do Campeonato Brasileiro deste ano, troféu que o clube ainda não possuía em sua coleção. Também foi fundamental na conquista da Copa do Brasil e do Campeonato Mineiro de 2003. Responsável pela armação das jogadas do Cruzeiro, o meia ainda mostrou um faro de gols aguçado, balançando as redes adversárias 23 vezes no Brasileirão, tornando-se o artilheiro da equipe mineira.

No entanto, toda essa intimidade com a bola apareceu a quilômetros de distância de Belo Horizonte, mais precisamente em uma 'peneira' do Coritiba. Aos nove anos de idade, Alex agradou o professor Miro, responsável pelo teste, mas foi considerado muito jovem para jogar campo. Com isso, o garoto fã de Zico acabou convidado para atuar no time de futebol de salão da AABB (Associação Atlética do Banco do Brasil).

Depois de três anos nas quadras, Alex realizou outro teste e finalmente foi para os gramados para defender o Coritiba. Cinco anos mais tarde, o meia já tinha passado por todas as categorias de base do clube paranaense, profissionalizando-se em 1995, quando o Coxa era comandado por Paulo César Carpegiani.

Como a equipe não fazia uma boa campanha no Campeonato Paranaense, Carpegiani decidiu dar oportunidade aos mais jovens. Alex e outros garotos ajudaram na recuperação do time e chegaram à decisão do torneio, quando foram derrotados por 1 a 0 pelo Paraná na segunda final e acabaram com o segundo lugar.

No segundo semestre de 95, o meia então participou de seu maior feito dentro do clube. Apesar de ficar novamente atrás de um arqui-rival, desta vez o Atlético-PR, o Coritiba garantiu o acesso à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro ao terminar em segundo lugar na Série B. Alex se despediu do Coxa na metade de 97, quando se transferiu para o Palmeiras sem ter faturado nenhum título pela equipe curitibana, da qual é torcedor declarado.

Assim como Dirceu Lopes, Alex é visto com um jogador injustiçado por não ter tido mais oportunidades na seleção e disputado uma Copa do Mundo.

Título pelo Cruzeiro:
Campeonato Mineiro: 2003, 2004Copa do Brasil: 2003
Campeonato Brasileiro:
2003
Bola de Prata: 2003
Bola de Ouro: 2003
Jogos/Gols: 121 (64)
Seleção Brasileira:
Copa América: 1999, 2004*Torneio Toulon (Seleção Olímpica): 1996
Pré-Olímpico (Seleção Olímpica):
2000
Jogos/Gols: 68 (20)

* Capitão

Um comentário:

Anônimo disse...

oi GALERA ta muito show mais so queria q vcs reparassem MAIO campo de Dirceu. (critica construtiva é claro! )

Obg por manterem os cruzeirenses enformatos continuem assim