segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Piadinha pós-rodada


Atlético é igual garrafa pet... ficou sem gás depois de um tempo!

WP joga contra o Santos



Atacante estava somente com um cartão amarelo e está apto a jogar pelo Cruzeiro




Por: João Vitor Viana


O atacante Wellington Paulista, ao contrário do que foi divulgado, jogará contra o Santos. O Cruzeiro consultou as advertências aos jogadores do time e constatou que o cartão antes anotado ao atacante, na verdade, foi para o zagueiro Gil. Dessa maneira, ele está apto a pegar o Santos, domingo, na Vila Belmiro.

Kléber tem a chance de ser o vilão palmeirense


Por: João Vitor Viana

O atacante Wellington Paulista não joga mais pelo Cruzeiro esse ano. Recebeu o terceiro cartão amarelo e não enfrenta o Santos, na última rodada do Brasileirão. O jogador foi advertido em uma falta sem maiores problemas no meio campo. Dessa maneira entra de férias mais rápido. Kléber, Guerrón e Eliandro estão cotados para a partida.

A maior curiosidade sobre a ausência de WP é que Kléber pode ser utilizado. Hostilizado pela torcida cruzeirense após ir em uma festa da torcida Mancha Verde, o jogador pode voltar na última rodada. Caso marque um gol e o Palmeiras perca para o Botafogo, Kléber pode passar de vilão do Cruzeiro a vilão do Palmeiras. Nesse caso, o Cruzeiro iria para a Libertadores e o Palmeiras ficaria de fora.


Vitória para ainda acreditar

Por: João Vitor Viana

Em jogo que começou ruim e terminou bem, o Cruzeiro goleou o Coritiba e manteve chances de classificação para a Libertadores do ano que vem. Agora o Cruzeiro tem que vencer o Santos, na Vila Belmiro, domingo, e torcer contra São Paulo ou Palmeiras, que enfrentam Sport e Botafogo, respectivamente.

Com um início apático, o Cruzeiro se viu em desvantagem logo no início, quando Jéci abriu o placar para o Coxa. Nos instantes finais, porém, o Cruzeiro começou a mandar na partida e virou o placar, com Henrique, em belo chute de fora da área, e Jonathan, em lance individual dentro da área adversária.

Na volta para o segundo tempo, a Raposa esteve um pouco retraída, mas, depois do lance de pênalti em Thiago Ribeiro, que acabou resultando no gol de Wellington Paulista, o placar foi sacramentado. O quarto gol ainda acabou acontecendo depois de belo lance de Marquinhos Paraná. A bola chegou a Eliandro, que matou o jogo.

Bola Fora
Wellington Paulista está fora contra o Santos. O jogador recebeu o terceiro cartáo amarelo e desfalca o Cruzeiro. Eliandro é o mais cotado para começar a partida. Outro que deve ficar de fora do jogo é Leandro Lima. Mal na partida, foi substituído aos 24min do primeiro tempo. Saiu nervoso, falando palavráo. Adilson náo tolera desrespeito e ele não deve nem mesmo participar da delegação que vai a Santos. Há quem acredite na dispensa do jogador. Em seu lugar, Guerrón e Bernanrdo aparecem como prováveis substitutos. Kléber, correndo por fora, também pode figurar entre os convocados para o jogo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Hora H: Copa do Brasil ou Libertadores

Por: João Vitor Viana

O jogo entre Cruzeiro e Coritiba, domingo, às 17h, será uma decisão para ambas as equipes. Enquanto o Coxa tem que conquistar pontos para fugir do rebaixamento, a Raposa tem que vencer para ainda ter chances de conquistar uma vaga para a Copa Libertadores. Um tropeço e o planejamento para o ano que vem será em cima da Copa do Brasil.

Para não ocorrer de perder pontos em casa - como aconteceu diante do Fluminense e Grêmio - o Cruzeiro se cerca de todas as maneiras para não errar. O técnico Adilson Batista tem treinado e orientado a equipe quanto ao próximo adversário para que não haja surpresas. Do lado contrário, Ney Franco, cria do Cruzeiro, espera que seus conhecimentos sobre os mineiros seja um diferencial e que o Coxa possa sair de campo com um bom resultado.

Kléber
O atacante Kléber deve ser relacionado para a partida. No entanto, deve ficar no banco. "Vamos ver como ele reage. A intenção é apróveitá-lo. Mas isso vai depender do andamento da partida e também de uma necessidade", disse Adilson Batista

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pela segunda vez no ano, Cruzeiro anuncia nome em "hora complicada"


Por: João Vitor Viana

Há alguns dias de enfrentar o Coritiba, pela 37a rodada do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro anunciou a contratação do jovem Pedro Ken, que atualmente joga pelo próprio Coxa. A notícia deve ter vindo como uma bomba para os torcedores alviverdes, que irão desconfiar de Pedro caso ele atue mal contra o time que irá defender em 2010.

Essa é a segunda vez que o Cruzeiro anunciou um reforço em hora complicada. Antes de enfrentar o Barueri, em São Paulo, o presidente do clube, Zezé Perrella, deu como certo o acerto com Fernandinho. Porém, dias depois, o jogador acabou acertando com o São Paulo.

Nunca se sabe se ter essa postura é a melhor. De um lado, um time anuncia a contratação de um atacante do próximo adversário. De outro, o jogador não sabe como agir diante de tal revelação. Se for profissional e conseguir lidar com a pressão, a atuação de Pedro Ken contra o Cruzeiro será normal. Mas diante de um fraco desempenho, muitos pensarão que ele está fazendo corpo mole. E olha que o Coxa não está firme na Série A. Setá mais uma atração nesse jogo que promete ser uma final.




terça-feira, 24 de novembro de 2009

Imprensa gaúcha diz que Adilson renovou por dinheiro


De acordo com jornalistas do Rio Grande do Sul, Adilson teria pedido muito alto para deixar o Cruzeiro. As negociações, segundo eles, deram-se por encerradas quando o time mineiro pagou o que o treinador pediu

Por: João Vitor Viana


Terça-feira de polêmica no Rio Grande do Sul. O assunto comentado entre os jornalistas é a renovação de contrato do treinador com o Cruzeiro. De acordo com a imprensa gaúcha, Batista teria pedido muito ao Grêmio para deixar o Cruzeiro. A proposta, porém, foi aceita pela diretoria, que quer não só mantê-lo em 2010 como também, desde já, quer tê-lo também em 2011, quando acaba o primeiro mandato do atual presidente, Zezé Perrella.

"O Grêmio não aceitou a quantia que o Adilson pediu. O Adilson queria R$ 250 mil mensais para um contrato até o final de 2010", disse um repórter gaúcho, dando a entender que as duas partes chegaram a discutir salário, diferentemente do que aconteceu na imprensa mineira, quando foi noticiado que o treinador cruzeirense ligou para o presidente do Grêmio, agradeceu o interesse, mas disse que ficaria em Belo Horizonte por causa de um projeto pessoal.

Certeza
Há dois dias, o presidente do Cruzeiro disse que apostava na permanência de Adilson. "Acredito que as chances de ele ficar são de 95%". O vínculo do treinador termina no próximo dia 31. Nos próximos dias Adilson assina um novo contrato, que findará em dezembro de 2010.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A permanência do comandante


Por: João Vitor Viana

Como dito nesse blog há alguns dias, a aposta era na permanência de Adilson Batista no comando do Cruzeiro para a próxima temporada. A familia do treinador virá para Belo Horizonte, o que, até hoje, jamais havia acontecido. Sua esposa e suas duas filhas chegam à capital assim que providenciarem a mudança. Atualmente a esposa de Adilson cuida de uma loja de roupas em Curitiba.

Acertado nessa segunda-feira, o treinador já pode começar pensar em 2010, inclusive, solicitando reforços. Um dos pedidos feitos foi a contratação do volante Pedro Ken, um bom jogador que se destacou esse ano pelo Coritiba. Embora o Cruzeiro esteja hoje recheado de jogadores para a posição, não deixa de ser um bom jogador.

Mais jogadores em vista
Apesar de não confirmar, o Cruzeiro deve anunciar até metade do mês de dezembro a contratação de um zagueiro e mais um atacante, posições que hoje ainda têm carêcia. Do atual elenco, o atacante Soares e os zagueiros Thiago Heleno e Luizão podem não figurar no elenco para o ano que vem.


A ética e a teoria de ser bonzinho

Por: João Vitor Viana

Dor nos ouvidos: esse é o sentimento de um jornalista que se julga conhecer o mínimo de futebol depois de ouvir opiniões terríveis em um programa esportivo na televisão. Em discussão estava o lance do atacante Henry, que, com a mão, contribuiu para que a Franã batesse a Irlanda e se classificasse para a Copa do Mundo.

Foi dito que Henry foi desonesto, que o presidente de um país falou aquilo, que o primeiro ministro do outro falou isso. Resumindo: crucificaram o jogador. Pela ética do futebol, um atacante de curriculo invejável foi acusado e virou manchete no mundo. Até parece que isso nunca aconteceu. Maradona, uma vez, meteu a mão na bola e a Argentina saiu de campo com a vitória. Na sua famosa cara de pau, disse ser "a mão de Deus". Na ocasião, muito gente riu e até hoje dizem isso. O atacante Túlio, em jogo da Copa América, meter a mão na bola também e deu a vitória ao Brasil. Senho Galvão Bueno, na ocasião, disse que o que importava era a vitória. Agora, o mesmo Galvão quer que Henry seja punido, dizendo que o atacante foi desleal. Pelo amor de Deus! Dois pesos e duas medidas!

Todos os dias tem gente querendo acusar fulano ou cicrano de ser antiético ou desonesto ou seja lá o nome que queiram dar. Mas, novamente, analisam situações semelhantes com critérios diferentes. A favor pode e contra não? Mas que análise mais fajuta é essa? A ética se baseia em um só nível: o da coerência. E senhor Galvão, coerente o senhor não foi, não é e nunca será. Parcialidade tem limite e, se alguém tem que ser questionado, esse alguém é o senhor, que de tanta asneira que fala, comenta ou sei lá o que faz, acaba sendo o mais dos antiéticos. Não vai ter ninguém tão bonzinho para falar para o árbitro: por favor, anule o gol... eu estava errado!

Nos dias de hoje, o que importa é vencer. Não importa como. E não assumindo isso apenas trás à tona a hipocrisia que se apresenta na imprensa. Todos os dias terão atletas que vão querer ganhar, de uma forma ou de outra. A vantagem é a questão. Depois de um tempo, todo mundo esquece o que aconteceu. Memória fraca. O título roubado de 2005, ganho pelo Corinthians, ninguém fala mais. O erro horrível que Márcio Rezende cometeu na final de 1995 também não.

Nçao há bonzinhos no futebol. Há espertos. Mas há os hipócritas. E é desses que temos que ficar livres. Desses que acreditam na verdade absoluta, num mundo utópico recheado de bons samaritanos. Abram os olhos!

Contas e mais contas

Por: João Vitor Viana

O empate contra o Atlético-PR, nas circuntâncias que aconteceram, foi até bom. Porém, a classificação para a Libertadores está ficando longe e, o jogo contra o Coritiba, no próximo final de semana terá o peso de uma final. A vitória é primordial para pensar ainda em uma das vagas para a Libertadores. Um empate já deixa o time na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana.

E, além de vencer, o Cruzeiro tem que fazer contas. O Internacional bateu o Atlético e chegou aos 59 pontos. O Cruzeiro tem desvantagem ainda em número de vitórias. E, caso vença o Coxa, ainda terá que vencer o Santos, fora. E ontem o Santos mostrou que quer fazer a sua parte: bateu o próprio Coxa por 4 a 0. Vencer lá vai ser difícil. Mas o Cruzeiro tem que fazer isso se quer ir para a Libertadores.

A saída agora é torcer e pegar a calculadora. 62 pontos é quase certo de ir para a Libertadores, mas tem que vencer para isso. Vamos torcer!

domingo, 22 de novembro de 2009

Piadinha pós-rodada


Bah, tu pensava que a gente vinha aqui para perder, guri? Que nada, tche! Queremos um lugar lá em cima da tabela... dizem que tu cantas de galo aqui... mas pelo visto isso é história das antigas. Hoje lotou o mineirão de gente... tudo chorou... dar um chimarrãozinho pros guris pra eles ficarem de boa, tche! É mato... pro mesmo lugar que tu chutas a bola sempre, galinho de merda... agora aguenta! Copa do Brasil tá ai...
(Piada relativa à derrota do Galo para o Inter por 1 a 0)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Mini-campeonato com mesma recompensa da Copa do Brasil

Por: João Vitor Viana

Serão três jogos e, entre quatro times, dois deles garantirão a vaga na Libertadores. Com São Paulo e Flamengo praticamente dentro da próxima edição da competição continental, Cruzeiro, Palmeiras, Atlético e Internacional brigam por outras duas vagas. E elas serão decididas nos detalhes, como um mini-campeonato.

Levando-se em consideração a Copa do Brasil, muitos são os jogos para se chegar à final e, somente o campeão se credenciar para a Libertadores do ano seguinte. Na reta final do Brasileiro, em três rodadas, quatro times brigam por duas oportunidades. Mais que um mata-a-mata, esses últimos jogos vão ser mais rápidos que a Copa do Brasil e darão duas vagas à Libertadores. Agora é a hora de não poder errar. Um tropeço e a vaga já era. O Palmeiras foi o primeiro a tropeçar. Jogando no Olímpico, perdeu por 2 a 0, com direito à briga entre os próprios jogadores, que, explusos, acabaram sendo dispensados pela diretoria, o que mostra o completo descontrole alvi-verde.

Para o Cruzeiro, a vitória contra o Atlético-PR é mais que primordial. Se algum de seus adversários tropeçar, pode terminar a rodada no G-4. Contudo, a experiência de seus jogadores será fundamental para isso acontecer. A volta de Cláudio Caçapa à zaga, por exemplo, torna-se um aliado. No meio, Gilberto terá que saber cadenciar o jogo, motivo esse que foi determinante para o tropeço azul diante do Grêmio, na última rodada.

Tática do seca-seca
Claro que seria hipocrisia dizer que a torcida deve somente torcer pelo seu time nessa reta final. Tem é que secar o adversário mesmo. Agora é a briga por uma vaga na tão sonhada Libertadores. Torcer pelo Cruzeiro, com certeza. Vibrar com o tropeço do adversário, ótimo. Agora é rezar para que a Lei de Gérson esteja do nosso lado. Vamos, vamos, Cruzeiro!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Piadinha pós-rodada


Oi, meu nome é Carlos Alberto.

Oi, Carlos Alberto é do Atlético né? Eu sou Paraíba, está aqui o meu cartão!


(Em relação à atuação de Marcelinho Paraíba contra o Galo, na vitórias dos paranaenses por 2 a 1)

Tática do seca-seca

Por: João Vitor Viana

Fazer somente a sua parte não é somente o que o Cruzeiro quer e precisa fazer. Além disso, tem que secar os seus adversários diretos, torcer por tropeços ou que eles morram abraçados. Mas isso não será tarefa fácil. Faltando apenas três rodadas para o término do Campeonato Brasileiro, qualquer erro será fatal. E, em se tratando se erro, o Cruzeiro sabe muito bem.

No segundo turno, mesmo com uma excelente campanha - tem a segunda melhor - o time celeste deixou escapar pontos importantes que, se ganhos, a situação seria diferente, com o Cruzeiro brigando pelo título brasileiro. Os empates com Vitória, Avaí e Grêmio foram decisivos para que isso não acontecesse e, agora, a vaga na Libertadores está de bom tamanho.

Para isso terá que vencer o Atlético-PR, na Arena da Baixada, sábado. Hoje, uma vitória do Grêmio não seria nada mal, como também não seria se o Galo empatasse com o Internacional e São Paulo e Flamengo não vencessem. Mas, toda essa sorte será complicado. Melhor pensar nos adversários que estão mais próximos e também em fazer o "dever de casa". Há três meses sem perder fora de casa, jogar longe do Mineirão parece ser a chave do sucesso cruzeirense.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Na hora da pressão, tudo acaba em pizza

Por: João Vitor Viana

O Cruzeiro, obviamente, é um bom time. Um grupo que não perde há três meses fora de casa, que chega à final da Libertadores não pode ser taxado de ruim. Porém, não tem aquele jogador que faz a diferença quando precisa dele. Na Libertadores, quando mais se esperou do Kléber e do Wagner, o Cruzeiro não obteve sucesso. No Brasileiro, quando mais se espera dos seus atacantes, eles falham. Falta aquele cara que dê o toque de classe, que saiba cadenciar o jogo. Aquele jogador que é o diferencial. Jogadores como Alex, Deivid, Washington, Ronaldo, Cris, Edu Dracena, Sorin, Maldonado, Bebeto, Romário. Jogadores que, quando precisam parar um jogo, cavar uma falta, matar o jogo, eles estão por lá. Falta isso ao Cruzeiro.

No início do ano, parecia que o Cruzeiro ia decolar. Time coeso, jogando bem, vencendo dentro e fora do Mineirão. Até chegar à final e não conseguirem superar um time que tinha somente um jogador que fazia a diferença. Não conseguiram anular o Verón. E deu no que deu. O Cruzeiro está virando o time do "quase". Chega mas não leva. Falta esse jogador diferencial em campo. Jogadores que não percam gols como o Kléber perdeu na final contra o Estudiantes, que não perca gol como o Soares, contra o Grêmio. Jogadores de decisão. Jogadores que não joguam a toalha nunca. Que nunca desistem. Jogadores guerreiros e decisivos.

Mas mesmo assim, em um campeonato nivelado, ainda podemos esperar por coisas boas. São três jogos que vão decidir quem vai para a Libertadores. Esperamos, como cruzeirenses, que o Cruzeiro vá. Mas cientes que falta essa peça-chave, esse craque, esse diferencial no clube. Que esse ano não acabe em pizza. Que esse ano a gente possa comemorar, no final da 38a rodada, o G-4 e a vaga na Libertadores. Que essa pressão no fim do ano não seja como a que rondou o time durante todo o ano e que o final seja bem diferente.

Mais do mesmo no futebol mineiro


Por: Marcello Zalivi

È nação! Não da mais. Tentamos de todas as formas acreditar e transferir pensamentos positivos para o Cruzeiro arrancar rumo a alguma coisa ainda significativa no campeonato. Mas diante de mais uma decepção, fica difícil manter o discurso otimista e a crença em algo mais, neste fim melancólico de temporada.

Independente do que for acontecer. Se por ventura conseguirmos uma vaga entre os 4 primeiros (algo ainda possível na próxima rodada), na minha opinião só vai servir para premiar o esforço merecido de alguns, nem tanto de outros. Mas sinceramente não faz mais diferença. Confeço que neste final de Brasileirão, vou curtir os jogos do meu time sem cobranças ou expectativas. Vou somente ver e torcer pela vitória. O que vier, vai ser lucro.

Mas também, como “comentarista esportivo”, com certa experiência (X Promoções, Rádio Vespasiano FM e Cruzeiro On Line), gostaria de comentar sobre o momento do Cruzeiro e do futebol mineiro.

O Cruzeiro na temporada 2008 foi um verdadeiro rolo compressor jogando no Mineirão. Como melhor mandante, o time se manteve durante 37 das 38 rodadas no G4 e garantiu a segunda vaga consecutiva na Libertadores da América. Todos eram unânimes em dizer que a campanha era de campeão se não fossem os resultados ruins colhidos fora de casa. O presidente chegou a dizer que o time era um Leão no Mineirão e um gatinho fora.

Já em 2009 a coisa foi diferente. Depois da fatídica derrota na final da Libertadores, o Cruzeiro parou de regular no Mineirão para buscar os pontos fora de casa. Passou a sentir a obrigação de vencer em seus domínios diante da sua torcida, e essa pressão fez com que o Cruzeiro perdesse pontos importantes nos momentos cruciais da competição. Poderia lembrar de vários resultados, mas os dois últimos jogos em casa são suficientes para mostrar que quando pressionado e com a obrigação do resultado, o time sucumbiu. Seria resquícios da Libertadores? Acredito que nesta altura do campeonato não podemos mais dizer que esse fator é o preponderante. Creio e já me manifestei algumas vezes de que o maior problema desse bom grupo é a ausência de um jogador que seja líder em campo e que tenha um currículo vencedor. Essa era a tarefa do argentino Sorín, porem, depois da sua aposentadoria, essa lacuna que não chegou a ser preenchida devido à falta de oportunidades do jogador, ainda continua em aberto.

(Sem alfinetadas) O mesmo ocorre com o outro lado da lagoa. O Atlético depois de muitos anos voltou a ter um time competitivo no campeonato. Isso foi bom, porque obrigou o Cruzeiro a evoluir seu futebol durante a competição. Quando as duas equipes estão bem, a rivalidade aflora e mais forte as equipes ficam.

Mas assim como aconteceu com o Cruzeiro nesta temporada, o Atlético também encontrou muitas dificuldades quando necessitava “obrigatoriamente” da vitória, ainda mais diante de sua torcida. O time teve diversas oportunidades para assegurar a liderança do campeonato, mas sempre no momento de maior euforia dos torcedores e expectativas, a equipe acabava sucumbindo a seus adversários. Podemos citar o Goiás, Palmeiras, Avaí e Flamengo como alguns dos tropeços mais significativos.

Seria a pressão de ter de vencer diante da sua torcida sedenta por um título de expressão que há muito tempo não ocorre, ou assim como os celestes, falta ao time alguns jogadores com um currículo mais vencedor para suportar a pressão?

Não adianta falar que falta vergonha na cara, que colocou 30, 40, 50, 60 mil no campo. Nada disso adianta quando chegamos à fase final do campeonato e os nossos times continuam apresentando as mesmas deficiências. Do lado azul falta um líder vencedor, um atacante diferenciado e pelo menos mais um zagueiro confiável. No lado alvinegro, alem do líder, falta uma dupla de zaga mais firme, um lateral esquerdo melhor, um companheiro para o Tardelli... E talvez a mudança de certos estigmas.

O futebol da equipe pode evoluir durante a competição, mas o time como um todo precisa buscar e se adequar a ela. Veja os exemplos do Flamengo e São Paulo. A vitória dos rubro negros no Mineirão foi de grande maturidade, comprovado com autoridade na vitória no sempre problemático Estádio dos Aflitos. O São Paulo, pode não jogar bonito, mas está sempre no mesmo nível do pessoal do topo. Eles não dão espetáculos, ganham de um zero, mas ganham. E no final da história, os 3 pontos valem do mesmo jeito. É fazer o gol e se segurar lá atrás, como fizeram com o Grêmio (melhor mandante). O time já possui um grau de maturidade que está acima dos demais.

Se você me perguntar, cadê o líder? Cadê o currículo? Basta procurar. O Flamengo tem Pet, Adriano, Maldonado, tem o Kleberson voltando, etc. Todos eles com muita bagagem. Do lado dos São Paulinos nem se fala. Rogério Ceni, Jorge Wagner, Hernanes, Miranda, André Dias... É difícil dizer um título que eles ainda não tenham conquistados.

A verdade é que o Brasileirão “assim como já havia dito” deve novamente ficar no eixo do mal, e com aquele gostinho de que as coisas poderiam ter sido muito diferentes. Mas pelos mesmos motivos o final feliz não será em Minas.

Mais um ano, mais um monte de vacilo. É o famoso mais do mesmo.

sábado, 14 de novembro de 2009

Todos pela "Lei de Gérson"


Por: João Vitor Viana

A briga entre Sport e Palmeiras leva a pensar em uma propaganda feita pelo ex-jogador Gérson, anos atrás. A propaganda ilustra até hoje o ato de querer tirar proveito em todas as circuntâncias. E é justamente isso que está acontecendo no cenário entre Sport e Palmeiras. Enquanto um quer que o jogo seja anulado porque o juiz da partida validou, de forma incorreta, o gol do zagueiro Danilo, o outro afirma que o gol foi válido e que o Sport está "chorando à toa".

O mais interessante é que na rodada anterior, quem "esperneou" foi o Palmeiras. Com palavras de baixo calão, o presidente do clube, Professor Belluzo, chamou o árbitro gaúcho Carlos Eugênio Simon, de safado, ladrão, entre outros nomes. E naquela ocasião, a proposta de anular o jogo vinha do time paulista. Engraçado que quando é contra ele, o presidente esbraveja. Quando é a favor, fica caladinho.

Contra o Cruzeiro, no Mineirão, o árbitro da partida favoreceu claramente o time paulista, deixando de marcar três pênaltis. Na ocaisão, ninguém do Palmeiras se pronunciou. Mas agora, as coisas mudam. Eles não querem ser prejudicados. Querem ser beneficiados e não querem sofrer do mesmo mal. É a Lei de Gérson. Os dirigentes do Palmeiras e Sport têm que deixar de ser hipócritas e aceitar que a arbitragem do Brasil é muito ruim. Todo mundo é beneficiado mas também é prejudicado em outras ocasiões. É querer demais que tudo aconteça a favor. Nunca foi e nunca será assim. Lei de Gérson é só na propaganda. No mundo de futebol, isso não acontece.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Aposta na permanência do comandante


Entre discursos, Adilson não diz que sai e dá pistas que fica

Por: João Vitor Viana

O mistério está próximo de ser desvendado. A permanência do técnico Adilson Batista deve ser definida na próxima reunião dele com o presidente do clube, Zezé Perrella. Em entrevista coletiva na Toca da Raposa II, o treinador respondeu às perguntas dos jornalistas e negou que tenha feito contato com outros clubes, dentre eles o Grêmio.

Pelo andar da carruagem, o treinador fica no clube em 2010 e, provavelmente também em 2011, quando encerra-se a atual gestão Zezé Perrella no Cruzeiro. Um primeiro contato já foi feito entre a direção e o treinador e antes mesmo do Campeonato Brasileiro acabar, o treinador já poderá ter assinado a prorrogação do seu contrato com o clube.

A tendência é que ele aceite a oferta do Cruzeiro, clube que ele tem identificação, ambiente e controle dos jogadores. A favor do comandante está grande parte do torcedor que quer sua permanência, o apoio dos jogadores e da direção e os resultados, principalmente os obtidos no segundo turno do Campeonato Brasileiro, da qual o Cruzeiro é líder. A aposta é na permanência de Adilson.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Um Brasileiro de muitas emoções

No mais embolado e nivelado campeonato da história dos pontos corridos, seis times ainda brigam pelo título. Nenhum deles pode ser deixado de lado até a reta final

Por: João Vitor Viana

A cada rodada o Campeonato Brasileiro fica cada vez mais emocionante e sem prognósticos. Quando o líder pega o lanterna, não há favorito. Quando eles se enfrentam, muito menos. Ontem, em jogo que o Palmeiras tinha tudo para deixar o São Paulo pressionado, o empate acabou sendo um alívio. Com 59 pontos, o Palmeiras voltou a liderar. Porém, os seus rivais jogam no próximo fim de semana e pode fazer o time de Muricy cair para a quarta posição.

Teoricamente, o São Paulo tem o adversário menos complicado. Sem Leandro Domingues e Roger, afastados, o Vitória não tende a tentar surpreender o São Paulo, no Morumbi. Apesar de ainda ter chances de ser rebaixado, isso é pouco provável. Já Flamengo e Atlético terão que suar, e muito. O Galo pega o Coritiba, fora de casa. O time de Ney Franco tem que ganhar para deixar a região próxima do Z-4. O Flamengo pega o Náutico, em Pernambuco. O time recifense ainda pode permanecer na Série A, diferentemente do rival, Sport, rebaixado ontem no empate por 2 a 2 com o Palmeiras.

Já o Cruzeiro tem tudo para sair de campo, sábado, com 57 pontos. O Grêmio ainda pode conquistar uma vaga na Libertadores - segundo o site infobola.com.br esse percentual é de 1%. Porém, sem treinador, a tendência é que o Cruzeiro saia vencedor. Mas não tende a ser um jogo fácil. Se vencer, o Cruzeiro encosta nos líderes e, dependendo de uma combinação de resultados, pode terminar a rodada em terceiro lugar.

O bom desse Brasileiro é que dos seis primeiros, ninguém está dentro e nem fora de nada. Tudo só vai se resolver na última rodada pelo visto. Serão quatro rodadas de muita emoção e testes cardíacos. Que esteja entre os quatro, aqueles que fizerem por onde e que seja o campeão aquele que merece.

Tropicões que nos fazem sonhar

Por: João Vitor Viana

Um Brasileiro maluco que a cada rodada mudam-se vários destinos. O Cruzeiro, no primeiro turno, era um mero time que buscava sair da metade da tabela e evitar o rebaixamento. Hoje é um time que briga nas primeiras colocações e o sonho da Libertadores e até mesmo do título voltou a ser pensado.

Ontem, em partida discutível, o Palmeiras tropeçou de novo, empatando com o Sport, em casa. O resultado põe o rival São Paulo como candidato ao título, já que a tabela, em teoria é mais fácil para o rival. Mas, com 59 pontos, o Cruzeiro fica somente a dois pontos, caso vença o Grêmio, no Mineirão, sábado, às 19h30 (horário foi mudado em virtude de pedidos dos clubes).

A próxima partida, então, acaba sendo fundamental. A dois pontos do Palmeiras, o título está mais que vivo. Mas temos que torcer contra o São Paulo, o Flamengo e o Atlético. Vamos secá-los com todas nossas forças. Cruzeiro, estamos com você! Sua vitória é nossa glória.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Cruzeiro quer que a Conmebol se manifeste oficialmente sobre caso Schiavi



Por: Marcello Zalivi


O Cruzeiro parece que não irá deixar passar em branco o caso de irregularidade envolvendo o zagueiro Schiavi do Estudiantes. Através do seu departamento de futebol, o clube fez uma consulta oficial à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), no começo desta semana, com o intuito de cobrar um posicionamento oficial da instituição quanto à possível inscrição irregular do zagueiro argentino, nas fases finais da última edição da Copa Libertadores da América.

Segundo a queixa do Nacional do Uruguai, o zagueiro Schiavi foi emprestado pelo Newell’s Old Boys ao Estudiantes, num período em que as transferências de atletas entre clubes na Argentina já estavam encerradas. Mas estranhamente a AFA (Asociación de Fútbol Argentino) sinalizou positivamente a transação e o zagueiro foi autorizado a atuar pelo clube de La Plata no torneio continental.

Toda a repercussão começou na semana passada, quando a Fifa manifestou publicamente sua resposta a uma consulta feita pelo Nacional do Uruguai e pela Asociación Uruguaya de Fútbol (AUF), dando parecer favorável aos uruguaios, julgando como irregular a inscrição do zagueiro argentino.

O Cruzeiro deixou sob a incumbência do advogado Breno Tanure, a responsabilidade de estudar minuciosamente os regulamentos da Conmebol e do futebol argentino e ainda nesta semana, o presidente Zezé Perrella recebeu apoio da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) numa eventual batalha jurídica. A entidade assegurou que tomará todas as medidas possíveis para defender os interesses do clube brasileiro caso se comprove a irregularidade.

O grande problema no momento são as faltas de informações dentro do próprio regulamento da competição e das AFA sobre jogadores irregulares. O que demonstra mais uma vez o despreparo e falta de organização das competições latino americanas. A Libertadores é o segundo maior e mais importante torneio entre clubes do mundo. Trata-se do seleiro de jogadores que possivelmente irão abastecer os grandes clubes do futebol europeu, porem, a grandeza da competição, fica obscurecida diante da falta de transparência da Conmebol. Que não é surpresa para ninguém que durante as últimas gestões, praticamente ignorou o futebol brasileiro, em prol de interesses paraguaios e argentinos.

Boas notícias na reta final


Fabrício deve atuar no sábado e Kléber já faz trabalhos visando a temporada de 2010

Por: João Vitor Viana

Uma terça-feira de boas notícias no Cruzeiro. O atacante Kléber (foto), operado no púbis no dia 14 de outubro, fez o primeiro tranalho com bola, o que, até certo ponto, aconteceu rapidamente. A recuperação do Gladiador vem sendo muito satisfatória. "Ele está bem, já não sente aquela dor que o incomodava tanto, mas temos que ter cautela. A recuperação está dentro de um panorama que a gente tem e não tem porque a gente intensificar uma recuperação que, no futuro, possa ser ruim. Vamos trabalhar com calma, acreditando que somente no ano que vem ele possa voltar". "Mas estamos bastante felizes com a recuperação do Kléber e cientes que ano que vem ele poderá jogar novamente em alto nível", afirmou o médico do clube, Octacílio da Matta.

Em uma realidade diferente está Fabrício, que saiu de campo contra o Sport se queixando de dores. Uma reavaliação foi feita no jogador e ele estará pronto para o confronto contra o Grêmio, sábado, às 18h30, no Mineirão. O jogador vem sendo um dos pontos chaves no time de Adilson Batista, se caracterizando pela garra que a torcida viu de perto no ano passado, quando por vários momentos, o volante ostentou a tarja de capitão celeste.

Cuidado
Porém, os jogadores do Cruzeiro terão que saber controlar o ímpeto nessa reta final. Além de ter que ganhar os jogos para manter esperanças de jogarem a Libertadores no ano que vem, cinco jogadores estão pendurados com dois cartões amarelos: Diego Renan, Fabrício, Gilberto, Marquinhos Paraná e Wellington Paulista, titulares, e os reservas Jancarlos e Guerrón.

Cruzeiro é sinônimo de 450


Time mineiro chegou aos 450 pontos em Campeonatos Brasileiros por pontos corridos. O clube se encontra atrás somente de São Paulo, com 507 e Santos, com 451

Por: João Vitor Viana

A vitória sobre o Sport, na Ilha do Retiro, significou um marco para o Cruzeiro. Desde 2003, o clube colecionou muitas vitórias e, atualmente, é o terceiro time que mais conseguiu pontuar no sistema de pontos corridos. Os três pontos conquistados na última rodada valeram a conquista do ponto 450, o que deixa o time a apenas um ponto do Santos, segundo colocado. O São Paulo, pelos últimos anos, distanciou, e é quem mais conquistou pontos: 507.


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Conquista do Brasileiro valerá um cala-boca na imprensa brasileira

Jornalistas do Brasil inteiro dizem que o Cruzeiro não pode ser campeão. Ao mesmo tempo dizem que o Fluminense pode se livrar do rebaixamento. Porém estão a cinco pontos dos seus objetivos e são tratados de forma diferente

Por: João Vitor Viana

Líder do segundo turno com 32 pontos ganhos, o Cruzeiro, de forma brilhante, voltou a disputar uma posição de destaque no Campeonato Brasileiro. Com 12 pontos ainda em disputa, o time de Adilson Batista pode chegar aos 66 pontos, número que, hoje, não garante o título, mas pode acabar acontecendo dependendo de uma combinação de resultados. A distância para o atual líder, o São Paulo é de cinco pontos, o que ainda não é um grande abismo entre eles. Além disso, o Cruzeiro não enfrenta clubes em confrontos diretos, diferentemente de outros times que estão entre os quatro primeiros.

Na parte de baixo da tabela, o Fluminense está com 36 pontos, cinco a menos que o Botafogo, 16o colocado atualmente. Com vitórias seguidas e embalado por Fred, o Flu ainda está em situação crítica. Com apenas sete vitórias, as chances de rebaixamento, segundo especilistas são superiores a 80%. Mas, mesmo assim, cronistas e jornalistas esportivos principalmente do eixo Rio-São Paulo não crêem na queda do time. "Eu não disse que o Fluminense cairia", disse um comentarista no último "Bem, Amigos", da Sportv.

A questão é: Por que o Fluminense consegue sair do rebaixamento e o Cruzeiro não pode alcançar o primeiro posto? A diferença de pontos não é a mesma? Tudo bem, acredito ser difícil. Porém, dar como descarte ou algo do tipo me parece ser mais proteção aos "pobres e humildes" que uma interpretação com o mesmo critério. Aliás, critério não tem sido uma tônica quando se fala de Minas Gerais.

Sempre quando questionados, os jornalistas paulistas e cariocas tentam se esquivar. Mas é tão óbvia a postura pró RJ-SP, que chega a espantar. Minas está forte esse ano, mesmo com tudo que vem acontecendo, mesmo com o Cruzeiro começando a disputar o Brasileiro depois de 10 rodadas. E mesmo assim ainda dá para o Cruzeiro. A conquista na vaga da Libertadores é uma realidade. O título, admito, está longe. Talvez muito complicado. Mas se o Fluminense pode escapar, o Cruzeiro pode ser campeão. Então, que diga-se que tudo é possível. Nada está perdido até a próxima rodada. Espero que o Cruzeiro entre de vez na briga. Que vença o Grêmio e ponha uma tala na boca desses comentaristas que só desdenham Minas Gerais.

Cruzeiro, força! São quatro decisões e a torcida está com você. Juntos, o time é mais que um Guerreiro dos Gramados, é um rei de finais e um copeiro por natureza!

Colocando pressão


Por: Marcello Zalivi
O Cruzeiro confirmou mais uma vez sua boa campanha e manteve a liderança do returno, diminuindo sua diferença para o G4 e voltando a figurar novamente como um postulante ao título nacional.

O jogo tinha todos os ingredientes para ser complicado. O Sport na Ilha do retiro sempre foi um adversário tradicionalmente difícil de bater, ainda mais na condição de desespero. O rebaixamento bate na porta e os pernambucanos não poderiam pensar em outro resultado que não fosse à vitória. Campo ruim, torcida hostil, clima de guerra. Do outro lado o Cruzeiro em uma arrancada fantástica no segundo turno, pulando da 17° para um surpreendente 5° posto.

Durante a partida o Cruzeiro esteve bem, tocando a bola e criando boas situações. Porem, em 5 minutos de puro apagão acabou levando 2 gols. O primeiro em condição de impedimento, o segundo numa falha coletiva de marcação. Pronto! Pensou os mais pessimistas, estamos ressuscitando mais um defunto. Mas não foi bem isso o quê aconteceu, o Cruzeiro, por incrível que pareça não acusou o segundo golpe e foi para cima do Sport com muito mais ímpeto. Com apenas 5 minutos, Thiago Ribeiro (que vem crescendo muito de produção na hora das decisões) diminuiu, e se não fosse a falta de capricho, a virada já poderia ter saído no primeiro tempo.

Já no começo da segundo etapa, o empate do Cruzeiro. O Sport que já não vinha bem na partida, cambaleou e acabou levando a virada rapidamente, atravez do equatoriano Guerron, que fez o seu 3° gol consecutivo, começando a dar retorno ao alto investimento, mantendo a invencibilidade do Cruzeiro fora de casa, agora são 10 jogos seguidos sem perder

Os pernambucanos perderam a cabeça (2 expulsões), perderam a compostura (apagando os refletores do estádio antes do apito final), e perdeu as esperanças. O leão está 99,9% rebaixado para a segunda divisão. Uma tristeza para um campeonato cada vez mais elitizado. Porem, a falta de estrutura e planejamento que assolam os times nordestinos sempre cobram o seu preço. Fica a torcida para o Náutico, para que tenhamos Pernambuco na primeira divisão, o povo deste estado merece e muito.

Conclusão, a vitória sobre o Sport coloca pressão no G4. O Cruzeiro mostra bastante fôlego para brigar por uma das vagas, e assim como o Flamengo, vem jogando um bom futebol. Se na última coluna eu dizia que duas vagas estavam em aberto, agora digo que depois do resultado e do pequeno futebol do Palmeiras, 3 vagas estão sem dono. O São Paulo se garante pela tabela, que pode ser o algoz de alguns times nessa reta final. O importante é manter a concentração no objetivo e humildade para buscar os resultados. Não tem nada garantido.

Vendendo Ilusão

Acompanhamos na Itatigalo e na TV galo (quer dizer Globo, principalmente na pessoa do Bob Fuinha), que o Cruzeirense tinha que torcer para o Galo para se firmar no G4. Primeiramente queremos dizer que em hipótese nenhuma isso seria possível. Somos torcida de um time só.


Em segundo lugar, não temos pressa para entrar no G4. Faltam 4 rodadas e o que importa é entrar na Libertadores na 38°, de nada adiante chegar agora e não se manter la. Alem do mais, quem analisa a tabela, sabia muito bem que o melhor seria o empate, ou até mesmo a vitória do Flamengo. Digo isso, porque o Cruzeiro joga em casa contra o Grêmio, já Atlético-MG e Flamengo jogam fora contra dois adversários difíceis e em condições complicadas na tabela. Uma vitória do galo ontem, nos manteria na “pré Libertadores” a 5 pontos da vaga direta. A derrota do Atlético neste domingo, nos deixou a apenas uma vitória da vaga direta (em caso de tropeço de Galo e Fla).


Como venho dizendo, não tem nada ganho, vamos fazer nosso dever que é vencer os jogos e esperar para ver o que acontece. Neste momento, somos apenas franco atiradores. Mas que já tem time dando seta para direita, isso tem.

Saudações Celestes.

Piadinha pós-rodada


Refrigerante Pet da marca Imperador faz um mal danado!


(Alusão à derrota atleticana para o Flamengo, quando Petkovic, Adriano e Maldonado marcaram contra os mineiros)

Um, dois ou nenhum

Por: João Vitor Viana

São somente quatro vagas para a Copa Libertadores, mas ninguém está com vaga garantida. Logicamente, Palmeiras, São Paulo e Flamengo têm, hoje, mais chances de disputar a competição. Porém, ninguém está garantido. Logo atrás estão Atlético, Cruzeiro e Internacional, times que também podem figurar entre os primeiros e jogar a Libertadores no ano que vem.

Para Minas, seria ótimo ver dois clubes entre os quatro. Seria a mostra da força do estado diante São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Mas, para os torcedores cruzeirenses, o ideal seria ver o Galo fora e o Cruzeiro dentro. Um time que chegou a ficar 16 pontos atrás do rival está, agora, somente a dois, podendo passá-los já na próxima rodada, quando o alvinegro pega o Coritiba, fora, e a Raposa pega o Grêmio, no Mineirão.

O que pode-se dizer é que o sonho da Libertadores está aceso e que qualquer um dos seis primeiros pode figurar na competição ano que vem. Mas somente na última rodada, pelo andar da carruagem, é que isso será definido. Minas pode ter um, dois ou nenhum clube lá. Porém, isso é algo que só pode ser previsto agora. Afirmar, com certeza, não.

Confira abaixo as chances de cada clube, de acordo com o Infobola.com.br

CAMPEÃO
SAO PAULO - 44%
PALMEIRAS - 24%
FLAMENGO - 20%
ATLÉTICO - 8%
CRUZEIRO - 3%

LIBERTADORES
SAO PAULO - 96%
PALMEIRAS - 87%
FLAMENGO - 83%
ATLÉTICO - 63%
CRUZEIRO - 45%

Campeonato esquenta na reta final

Por: João Vitor Viana

Quatro rodadas para terminar e o Campeonato Brasileiro está completamenre indefinido. É impossível dizer quem será o campeão e quem será rebaixado. Na ponta de cima da tabela, seis times ainda tem chances de conquistar o torneio. Na parte de baixo, os últimos sete ainda podem cair para a Série B.

A última rodada serviu para embolar ainda mais a competição. O Palmeiras, em queda livre, perdeu para o lanterna Fluminense. Embalado, o time carioca venceu mais uma e agora já consegue se ver em uma situação menos complicada, embora ainda delicada. Já o time de Muricy Ramalho, a cada jogo fica mais nervoso e vê o título escapar entre os dedos. Ontem, depois de 19 rodadas na liderança, viu o rival São Paulo, atual tricampeão seguido, assumir a dianteira. Outro que apareceu na frente foi o Flamengo, que há anos não chega na reta final com chances de conquista. O time do técnico Andrade bateu o Atlético-MG, no Mineirão, e tem reais chances de conquista, já que chegou aos 57 pontos, dois a menos que o Tricolor Paulista.

Em quinto lugar, o Cruzeiro encostou de vez no G-4. Beneficiado pelo empate entre Internacional e Barueri e pela derrota do rival Atlético, a Raposa está a apenas dois pontos dos quatro primeiros e a cinco pontos do líder. O sonho de Libertadores ainda está vivo.

Desespero
Fluminense, Santo André, Náutico e Sport são, hoje, os times que seriam rebaixados para a Série B. Porém, desses, o Fluminense vem se recuperando e é o time que mais tem chances de escapar da degola, embora seja difícil. Acima deles, com 41 pontos, estão Coritiba e Botafogo, times que ainda não se garantiram e têm adversários complicados pela frente.

O que pode se dizer é que nenhuma previsão pode ser feita e as emoções estarão à flor da pele até o final. Uns vão sorrir, outros, chorar. Mas quem irá fazê-los, isso não dá para saber.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O futebol como deve ser


Por: João Vitor Viana

O futebol é uma paixão, disso ninguém tem dúvida. Porém, nos últimos anos, ele tem se transformado em algo mais que isso, como parte de cada torcedor. Não é generalizando, mas o futebol não tem sido percebido como esporte para muitos torcedores, mas levado como uma religião. Algo tão poderoso que se torna mais importante que muitas outras, como a família, por exemplo.

Futebol, na visão desse simples cronista, nada mais é que um esporte, que deve sim ser levado com consideração, que o torcedor deve torcer, deve ter sim, paixão. Mas não ao ponto de ser motivo de brigas ou mesmo de discussões. Futebol é esporte e deve ser assitido como um.

Há alguns anos, vendo uma reportagem na televisão, vi um torcedor falando "da minha mãe cuida Deus. Do Corinthians cuido eu". Gente, isso não tem o menor cabimento. E o pior é que isso não é exclusividade do torcedor corintiano não. No Cruzeiro, no Atlético, no América ou em qualquer clube, sempre tem o torcedor que leva o time ao status de religião e agem como verdadeiros fiéis. Porém, a palavra, nesse caso, mais tem a ver com os fiéis ao Bin Laden, já que esse amor acaba se transformando em ódio ao adversário, ao rival.

Futebol é uma diversão. É um lazer. E assim deve ser encarado. Tudo bem que há alguns anos ele tomou uma forma diferente, transformando-se em um negócio. Mas isso cabe aos dirigentes, aos treinadores e aos jogadores. A guerra travada em campo é devido ao salário pago. Dificilmente hoje em dia um jogador joga em um clube porque ama. Como uma vez disse o goleiro Danrlei, ex-Grêmio, "jogo onde me pagam e torço por quem me paga". Ora, se isso é assim dentro de campo, a razão pela qual o torcedor age de forma truculenta e sem pensar em algumas ocasiões é ainda mais difícil de entender.

Nos últimos tempos ainda virou moda torcedor tomar conta da vida de jogador. Ora, o que o torcedor tem a ver com a vida de um atleta? Por que vigiá-lo? Com qual autoridade um torcedor chega e fala para um atleta não sair na rua ou não tomar uma cerveja? Pelo amor de Deus, jogador é ser humano, deve ter uma vida como tal. Essa questão, nem deveria ser mencionada aliás. Porém ela é tão presente que não tem como não ser comentada.

Torcedor, olhe para o futebol como um jogo qualquer. Futebol é, sim, uma paixão. Porém deve ser levado a sério por aqueles que dele tiram o sustento, não por vocês. Futebol é amor, é suor, é camisa. Mas não é motivo para bate-boca, brigas, para não citar as mortes que isso causa. Vamos ao estádio com o objetivo de torcer. Se o êxito não ocorrer, amanhã é um novo dia. O futebol não muda você. Mas você muda o futebol. Não faça o futebol perder a magia que ele sempre teve. Não o manche de sangue. Afinal, futebol está no coração. Porém, outras coisas estão na nossa veia, no nosso sangue. E é nessas coisas que temos que basear nossas vidas.

Festa para o ídolo


Por: João Vitor Viana

Nada mais justo que os torcedores saudarem o craque Juan Pablo Sorín pela última vez nos gramados mineiros. Aos 33 anos, o jogador se aposentou em um jogo festivo, ontem, no Mineirão. Com direito a preliminar, que contou com ex-jogadores famosos, como Raí, a festa também teve show do Skank e muitos fogos de artifício. O ídolo eterno ainda puxou uma música para a torcida e agradeceu a participação e a presença do público. Foram arrecadados 90 tolenadas de alimentos, que serão revertidos para instituições necessitadas.

Homenageado com discursos do presidente do clube Zezé Perrella, pelo presidente do Argentinos Júnior e com gritos da torcida, Sorín ainda deixou sua marca na Calçada da Fama no Mineirão, imortalizando os pés que pos ali jogaram e conquistaram muitos títulos, sendo o mais impotante, a Copa do Brasil, em 2000.

O jogo

Foi apenas um detalhe. Mais uma pelada de luxo que propriamente um espetáculo. Começando com vários titulares, o Cruzeiro foi, aos poucos, jogando com um time mesclado e acabou terminando com um time reserva. Muitas alterações que acabaram por diminuir a qualidade técnica do jogo. Mas nada que tenha diminuído a festa para o ídolo eterno. Ele jogou um tempo com a camisa azul e mudou de time no intervalo. Faltando 15min para terminar o jogo, voltou a vestir a camisa do Cruzeiro e, após o apito final, deixou o campo que o fez ser querido entre os cruzeirenses. Pouco importou a vitória por 2 a 1, mas a festa em si, o calor da multidão, o carinho com o cidadão Sorin, isso, jamais será esquecido por ele.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Cruzeiro segue como único brasileiro entre os dez melhores do mundo

Da redação

A boa fase do Cruzeiro no returno do campeonato brasileiro está rendendo frutos. A equipe que havia caido para a 10° posição no mês passado, retomou o 9° posto de melho time do mundo. E uma classificação para a Libertadores 2010 pode melhorar ainda mais a posição dos mineiros no raking de clubes, divulgado pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS),

Alem de ser o único brasileiro entre os dez melhores do mundo. Em relação ao mês de setembro, os mineiros subiram da 10ª para a 9ª posição, com 231 pontos, seis a mais do que na última lista.
Os demais brasileiros citados entre os cem primeiros são Grêmio (13º, 212 pontos), Palmeiras (23º, 183 pontos), Internacional (27º, 178), São Paulo (46º, 161 pontos) e Sport de Recife (69º, 137 pontos).

Na América do Sul, o Cruzeiro fica atrás apenas do Estudiantes, clube argentino que derrotou os mineiros na final da Libertadores, que perderam 3 posições desde então.

A lista com os 20 primeiros colocados:

1 - Manchester United - Inglaterra - 326
2 - Barcelona - Espanha - 298
3 - Shakhtar - Ucrânia 293
4 - Chelsea - Inglaterra - 283
5 - Hamburgo - Alemanha - 274
6 - Estudiantes- Argentina - 265
7 - Werder Bremen - Alemanha - 263
8 - Arsenal- Inglaterra – 245
9 - Cruzeiro - Brasil – 231
10 – Roma – Itália – 228
11 - Galatasaray - Turquia – 222
12 - Olympiakos - Grécia – 215,5
13 – Grêmio – Brasil – 212
14 - Bayer München – Alemanha – 209
15 – Porto – Portugal – 204
16 – Lyon – França – 201
17 – Juventus – Itália – 195
18 – Liverpool – Inglaterra – 194
19 – Twente – Holanda – 187,5
20 – Internazionale – Itália – 185

Hora do tudo ou nada


Por: João Vitor Viana

A derrota para o Fluminense não estava nos planos. Uma virada, e da maneira que foi, muito menos. Os três pontos assegurados no primeiro tempo evaporaram e os cálculos matemáticos voltaram à tona. É necessário vencer quatro jogos dos últimos cinco para se garantir na Copa Libertadores do próximo ano. Tarefa complicada, levando-se em conta que desses jogos restantes, somente dois são em casa.

Mas o Cruzeiro tem um histórico bom fora de seus domínios. Não perde há dois meses quando atua longe do Mineirão. A última derrota foi para o Grêmio, no Olímpico, em um jogo tumultuado em que o árbitro da ocasião mais bagunçou o jogo que realmente apitou. De lá para cá foram só sucessos. Verdade que o time mineiro deixou escapar pontos importantes, como o empate para o Vitória, para o Avaí, para o Botafogo. Pontos esses que hoje fazem muita falta e podiam por o Cruzeiro na briga direta pelo título.

Agora é a hora do tudo ou nada. E pegar o Sport, na Ilha do Retiro, será difícil. E a tarefa se complica ainda mais devido à situação do clube pernambucano na classificação. Somou somente 30 pontos até agora e o rebaixamento é quase iminente. Jogarão a vida nesse jogo. É o jogo mais importante do ano para os jogadores do Leão. E o Cruzeiro também não poderá se dar ao luxo de perder. Uma derrota deixa o time em situação delicada, dependendo de fatores externos para alcançar o objetivo de conquistar uma vaga na Copa Libertadores de 2010.

E para o confronto do próximo sábado, o técnico Adilson Batista terá dois importantes reforços: o zagueiro Leonardo Silva e o atacante Thiago Ribeiro. Dessa maneira, Thiago Heleno e Guerrón devem voltar para o banco de reservas.

Tomara que esse seja um jogo em que o Cruzeiro saia vitorioso. A expectativa da torcida estava para baixo, se contentando em disputar a Copa do Brasil ano que vem. Mas uma seqüência de vitórias animou o torcedor e também os jogadores e até mesmo o título passou a ser disputado. Agora, sete pontos atrás, esse objetivo tornou-se quase impossível. Mas a LIbertadores ainda pode acontecer. E é nisso que os cruzeirenses estão se prendendo. Todos juntos contra o Sport, vibrando, com o coração e torcendo pelo time. Quem é campeão, não pode perder a tradição.

O dia da despedida


Por: João Vitor Viana

Hoje se encerra oficialmente a carreira de Juan Pablo Sorín. Às 21h, o ex-jogador da seleção argentina entrará em campo pela última vez, no Mineirão, contra o Argentinos Jrs., saudando a torcida cruzeirense e despedindo-se para sempre dos gramados. Aos 33 anos, o argentino decidiu encerrar a carreira devido a uma lesão crônica que o impedia de ter uma regularidade.

A festa, porém, começa mais cedo, em um jogo preliminar e, em seguida, um show musical. No jogo de fundo, o principal, Sorín estará em campo vestindo a camisa do Cruzeiro e também a do Argentinos Júnior. O time argentino foi onde o lateral-esquerdo começou sua carreira de sucesso, que conta ainda com passagem por River Plante, Barcelona e Villarreal.

A raça do jogador deixará saudade. Mas ele não ficará longe. Desde que veio jogar em Belo Horizonte, viu na capital mineira a sua eterna morada. E aqui, juntamente com sua esposa Sol, irá morar. Não é ainda certo que ele terá um cargo no Cruzeiro em um futuro próximo. Mas é certo que o clube e a cidade não deixarão o coração do atleta jamais.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Um guerreiro não desiste na primeira derrota. A Guerra não acabou. Vamos, vamos, Cruzeiro!

Por: João Vitor Viana

Vencer é primordial. Deixar os adversários para trás, o essencial. Mas, para isso, a garra tem que se manter por 90 minutos. Contra o Fluminense, o "apagão" durou mais que o normal. Durou todo o segundo tempo. E isso fez com que o Cruzeiro saísse de campo com uma derrota inesperada. Mas isso agora é passado. Foi apenas uma derrota. A guerra continua e dessa temos que sair vitoriosos.

O próximo desafio é complicado. Segundo especialistas, é o mais difícil entre todos os adversários até o final do Campeonato Brasileiro. Bater o Sport na Ilha do Retiro foi, é e sempre será complicado. Ainda mais um time que hoje é o lanterna. Eles vão jogar com toda a força. Será o jogo pela permanência deles na Série A. Mas também será o jogo para o Cruzeiro se manter vivo pela Libertadores. Promessa de um grande jogo, de um grande público.

Como diz a música cantada em coro pela torcida, "vamos, vamos, Cruzeiro". Essa é a hora. A derrota para o ex-lanterna tem que ficar no passado. A vitória não veio por capricho, por uma falta de concentração. Mas a vitória volta. O time é bom, tem comando. É competente, é vibrante. É liderado por um grande jogador: Fabrício. É defendido por um dos melhores goleiros: Fábio. É armado por um experiente atleta: Gilberto. Pilares que são determinantes para um time ter sucesso. E o Cruzeiro tem tudo para ter sucesso.

Agora é hora de concentrar novamente. Lembrar que faltam apenas alguns jogos para esse campeonato terminar. É o sprint final! É a hora de gastar toda a energia que ainda resta. É se doar ao máximo. Cruzeiro é grande. Cruzeiro é amor. Cruzeiro é luta. Cruzeiro é garra. Cruzeiro é campeão. Cruzeiro é Cruzeiro. E, por ser um time acostumado ao sucesso, não desiste nunca. Cruzeiro é guerreiro. O Guerreiro dos Gramados.

domingo, 1 de novembro de 2009

Qual foi o problema, Cruzeiro?

Por: João Vitor Viana

Uma derrota inesperada. O Cruzeiro se viu incapaz de matar um jogo logo na primeira etapa e se viu dominado na segunda, perdendo um jogo praticamente ganho. Dois tempos distintos, com atuações completamente diferentes. No primeiro, um time aguerrido, querendo jogar, criando jogadas pelo meio, cruzando bolas perigosas, sendo objetivo. No segundo, um time burocrático, incapaz de manter o domínio e ainda: incapaz de se impor sobre um adversário frágil. Como não há bobo no futebol, acabou perdendo a chance de entrar no G-4 e se viu distanciar dos primeiros colocados. Agora a diferença é de sete pontos.

Mas pergunta-se: qual o motivo da mudança de empenho do time? Salto alto? Menosprezo? Ou será ainda que quando espera-se algo do Cruzeiro, a pressão acaba atrapalhando? Será que o time só joga bem quando não é o favorito? Será que não consegue assumir uma posição de destaque? Viu-se hoje uma atuação semelhante à da final da Copa Libertadores, quando o time começou jogando bem e se viu apagando aos poucos e sendo dominado. Por que isso? Não é bom o suficiente para se impor e mostrar ao Brasil que é um time de chegada, de tradição? Tomara que não. Tomara que a resposta seja somente um apagão.

A torcida quer e vai apoiar esse time até o final do Campeonato Brasileiro. Muita coisa ainda vai acontecer. Serão mais 15 pontos disputados. E isso vai definir muita coisa. Um time que é Guerreiro por natureza e o melhor time brasileiro do século XX não pode ser ver morto tão fácil. O caminho pode ter ficado mais tortuoso, mas a gana de vencer, como um guerreiro, não acaba jamais.

Quem não faz, leva

Por: João Vitor Viana

A máxima do futebol foi escrita hoje, no Mineirão. Dono do primeiro tempo, o Cruzeiro massacrou o Fluminense, criou inúmeras chances de gol, mas fez somente duas vezes e desperdiçou um pênalti. Foram mais de seis chances claras de gol e apenas suas conclusões com êxito. Como no futebol, quem não faz, leva, o Cruzeiro acabou sendo castigado no segundo tempo, quando se desencontrou por completo e viu o Fluminense renascer das cinzas, virando uma partida praticamente liquidada. As mudanças do técnico do clube carioca fizeram efeito, as do treinador do time mineiro, ao contrário.

Ao se ver dominado, Adilson procurou mudar. Colocou Fernandinho no time, para buscar armação das jogadas e lançamentos em profundidade. De nada funcionou. O Flu continuou em cima, e igualou a partida. A zaga, que no primeiro tempo esteve segura, fragilizou-se logo depois de sofrer o primeiro gol. Atordoada, viu Fred empatar e virar a partida. Thiago Heleno, mal na partida e que falhou nos gols de Fred, ao ser substituído, saiu vaiado e xingado com os mais xulos palavrões.

Mas ficou a lição. Não deve-se desperdiçar tantas chances. Todo time no Campeonato Brasileiro quer vencer. E os que estão lá embaixo, mais ainda. Ninguém quer jogar Série B. Bom, agora é torcer para o time vencer o próximo jogo. Em uma rodada que estava totalmente favorável, o Cruzeiro jogou para o alto a chance de entrar no G-4.

Adilson: técnico que foi do inferno ao céu


Por: João Vitor Viana

Quem diria. De ódio ao amor. Sempre dizem que os sentimentos andam lado a lado. E isso está cada vez mais claro entre o treinador do Cruzeiro, Adilson Batista, e o torcedor. Contra o Santo André, na histórica virada por 3 a 2, ele teve o nome ecoado em todo o estádio por mais de 20 mil torcedores. Todos, sem exceção, gritaram, esbravejaram e não se contiveram e, em cânticos, disseram "Adilson, Adilson".

Há alguns meses, torcedores, pelo menos 50% deles, queriam vê-lo longe da Toca. "Ele já deu o que tinha que dar", afirmavam uns. "Ele é burro, professor Pardal", disseram outros. Esses, que até tinham razão ao criticá-lo, reviram os seus conceitos e, hoje, querem que ele fique. Os números não mentem. Faltam, obviamentes, títulos para a afirmação do treinador como um dos melhores do Brasil. Porém, em aproveitamento, não há dúvidas que ele faz um trabalho sério, correto.

Com o contrato findando, Adilson não sabe sobre o seu futuro. Tem nas mãos uma proposta de dois anos de trabalho a mais no Cruzeiro. De odiado, ele, agora, é amado. E a torcida quer que ele fique. Dia 6 de dezembro ele dará a resposta. E, até lá, o torcedor irá conviver com essa dúvida. O treinador que antes foi execrado, está, agora, no céu. Está por cima. Provou em campo que é um estudioso, um treinador de verdade, que vivencia o próximo jogo e estuda o adversário. Adilson é, agora, o xodó antes rejeitado.