domingo, 13 de setembro de 2009

Vitória imponente

Por: João Vitor Viana

Quem diria. Dessa vez as previsões se contradisseram e o Cruzeiro saiu do Beira-Rio com uma inesperada vitória por 3 a 2 diante de um dos candidatos ao título brasileiro desse ano. Com uma atuação impecável do meio-de-campo e, em especial, de Gilberto, o Cruzeiro soube envolver o Colorado e bateu, com sofrimento, claro, um grande time, de um excelente elenco, mas que não soube aproveitar a vantagem que tinham. Depois de marcarem primeiro, de pênalti, com Alecsandro, um ex-cruzeirense, o Cruzeiro não se abateu. Também de pênalti, Gilberto empatou, dando números finais ao primeiro tempo.

Na volta do intervalo, Gilberto virou o jogo, de cabeça, um artifício que não é o seu forte. Mas o Internacional, de falta, empatou e a torcida esperava já uma virada. Ainda faltava 15min para terminar o jogo. Mas Thiago Ribeiro, que hoje jogou bem, fez um gol logo em seguida, dando um banho de água fria no time e na torcida do Internacional. O próprio Thiago Ribeiro poderia sair de campo como herói, mas jogou essa chance na lama ao não passar a bola a Diego Renan, que sozinho, poderia fazer o quarto gol celeste. O atacante preferiu dar um chute tosco por cima do gol de Lauro, aumentando a angústia cruzeirense e dando oportunidades para xingos de todos os tipos.

Porém, como dizem os críticos, o que importa são os três pontos. Chegamos aos 32 pontos. Não estamos tão longe do G-4. Mas temos que manter um bom futebol, continuar criando e concretizando.

Crítica do comentarista
Não é necessário sofrer todo o jogo. 1 a 0 não é goleada e o time não precisa recuar tão cedo, dando a impressão de um ataque contra defesa. Saber cadenciar uma vantagem é melhor que recuar. É menos arriscado. Esse é o lance, Adilson. Nossos corações não precisam de tanto sofrimento para vibrar no fim. Podemos vibrar também sem essa angústia.

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